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“Adultização”: Vídeo de Felca Mobiliza Debate Nacional sobre Exploração Infantil

Influenciador denuncia sexualização precoce de crianças e adolescentes e provoca repercussão social e política.

Lançamento e viralização

Em 6 de agosto de 2025, o influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicou o vídeo “Adultização”, que rapidamente se tornou viral, acumulando milhões de visualizações em poucos dias. O conteúdo, com aproximadamente 50 minutos de duração, alerta sobre a exposição inadequada de crianças e adolescentes nas redes sociais e os riscos da sexualização precoce. Além disso, provoca reflexão sobre a responsabilidade de pais, influenciadores e plataformas digitais.


Casos apresentados

No vídeo, Felca mostra exemplos reais de jovens submetidos a situações próprias de adultos. Ele destaca casos em que pais ou responsáveis incentivam comportamentos impróprios em busca de engajamento ou lucro. Um dos exemplos mais impactantes envolve uma adolescente de 12 anos, que passou por procedimentos estéticos e teve sua imagem sexualizada publicamente. Consequentemente, o vídeo evidencia a urgência de políticas de proteção infantil.


Amplificação digital

Felca também explica que os algoritmos das redes sociais amplificam esse tipo de conteúdo. Portanto, o ambiente digital torna-se ainda mais perigoso para menores de idade. Além disso, o vídeo alerta sobre como a exposição precoce cria riscos de exploração e situações predatórias.


Repercussão social

A repercussão social foi imediata. O vídeo gerou debates intensos nas redes sociais sobre ética digital, responsabilidade parental e proteção infantil. Por outro lado, especialistas afirmam que a adultização é um fenômeno real e que medidas de conscientização são urgentes. Além disso, organizações não governamentais e associações de proteção infantil divulgaram o conteúdo, reforçando a necessidade de atenção ao tema.


Impacto político e legal

Politicamente, o vídeo também provocou efeitos significativos. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comprometeu-se a pautar projetos relacionados à proteção de menores online. Assim, parlamentares propuseram a criação da chamada “Lei Felca”, com objetivo de coibir práticas de sexualização precoce. Paralelamente, o Ministério Público da Paraíba iniciou investigações contra influenciadores citados no vídeo. Alguns perfis, como o de Hytalo Santos, foram suspensos, e denúncias formais estão em andamento.


Reações de Felca

Após a publicação, Felca relatou ter recebido ameaças. Consequentemente, passou a adotar medidas de segurança, como carro blindado e acompanhamento por seguranças particulares. Além disso, propôs um acordo humanitário com perfis que o difamaram, incentivando doações para instituições que combatem a exploração infantil. Assim, suas redes sociais registraram aumento de 52% no número de seguidores, evidenciando o impacto do vídeo.


Educação digital

Especialistas em educação digital destacam que a adultização não envolve apenas sexualização, mas também a imposição de comportamentos e padrões de consumo próprios de adultos. Eles reforçam que crianças e adolescentes precisam de limites claros e orientação constante no ambiente digital. Contudo, plataformas online devem revisar algoritmos e políticas de moderação para reduzir riscos, equilibrando segurança infantil e liberdade de expressão.


Considerações finais

O vídeo “Adultização” alerta sobre os perigos da exposição precoce nas redes sociais e incentiva reflexão sobre responsabilidade digital. A repercussão social, política e midiática evidencia a urgência de ações concretas para proteger menores. Portanto, pais, influenciadores e plataformas digitais são chamados a assumir responsabilidade ativa, garantindo que o ambiente online seja seguro e saudável para crianças e adolescentes.

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